Mulher TI.

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O número de mulheres nas funções técnicas do setor não chega a 5% em relação aos homens, 
mas a performance está acima da média
Motivadas pela demanda de profissionais capacitados para a área, as mulheres têm encontrado espaço e oportunidades de desenvolvimento no universo da tecnologia.

Mesmo em ritmo de expansão, o mercado de TI apresenta uma parcela tímida de mulheres ocupando cargos na área. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), elas representam apenas 16,14% entre os profissionais.


Felizmente as mulheres hoje em dia estão cada vez mais buscando seu espaço no mercado profissional e investindo em seus próprios projetos. Áreas antes ditas exclusivamente masculinas agora têm mulheres em papéis fundamentais da empresa. No mercado de Tecnologia não poderia ser diferente, porém mesmo as mulheres sendo requisitadas em projetos da área de tecnologia, elas continuam em menor número nesse mercado.


“Elas estão tão qualificadas quanto os homens, e muitas ocupam cargos de chefia, muitas vezes mostrando mais competência que os homens” completa.



O estigma Bill Gates

As mulheres também evitam a área de TI por ser uma área com alta presença de homens que, nem sempre, respeitam a capacidade das mulheres de trabalhar em áreas técnicas. “Já tive que demitir um funcionário por fazer piadinhas sobre loiras para me desqualificar na frente da equipe”, conta Margareth, do Sírio-Libanês. 




Quem está preocupado?

E daí que há poucas mulheres? Várias organizações demonstram preocupação com o assunto e atuam diretamente na tentativa de mudar o quadro. A Sociedade Brasileira de Computação já promoveu workshops para discutir estratégias para aumentar a participação de mulheres em TI no Brasil.


A IBM conecta-se diretamente a professores de universidades brasileiras, pedindo que incentivem a participação das mulheres nos cursos. A IBM já criou inclusive "Conselhos de Mulheres" dentro da empresa, inclusive no Brasil, com grandes iniciativas.


Google e Microsoft promovem concursos e eventos para premiar exemplos de mulheres na tecnologia, no Brasil e no mundo.


O Institudo Anita Borg, fundado em 1997, é o principal órgão com a missão de aumentar o impacto demulheres na tecnologia e da tecnologia na vida das mulheres. O Instituto é referência mundial, respeitado pela seriedade e tem como parceiras as principais empresas de tecnologia do mundo: Microsoft, Google, Facebook, Apple, IBM, HP, Intel, Amazon, Yahoo, Motorola, dentre outras.


Tais organizações acreditam que a diversidade dos seus recursos humanos é ingrediente fundamental para construir tecnologias melhores. E para atingir tal diversidade, é preciso resolver o problema da baixa presença feminina na tecnologia.





Estão todos interessados em um único objetivo: como atrais mais mulheres para a Computação?






Bel Pesce se formou em Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Economia, Administração e Matemática pelo MIT - Massachusetts Institute of Technology com apenas 23 anos. Depois de trabalhar na Google, Microsoft, dentre outras grandes empresas, tornou-se co-fundadora da Lemon que tem sede no Vale do Silício, onde mora há alguns anos. Com o seu crescimento rápido no cenário do empreendedorismo, Bel escreveu o livro "A MENINA DO VALE" a fim de compartilhar suas experiências e ajudar os que estão iniciando suas carreiras. O que mais surpreende é que ela está disponibilizando o download de seu livro gratuitamente. O GV apoia esta iniciativa e explica neste vídeo como você pode ter acesso a este conteúdo.




Download: A Menina do Vale






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